Mais de 22 mil agentes garantem segurança de provas discursivas do CNU
As provas discursivas da edição de 2025 do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), que será aplicado neste domingo (7), estão sob custódia das forças de segurança e, em várias regiões do país, armazenadas em unidades da Polícia Rodoviária Federal. O material, que começou a ser distribuído nesta semana, integra uma operação nacional que mobiliza mais de 22 mil profissionais responsáveis pela segurança, vigilância, transporte e aplicação do exame.

A logística é coordenada pelo Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP), pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A operação tem apoio direto da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Força Nacional, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e das forças estaduais de segurança dos 26 estados e do Distrito Federal.
Notícias relacionadas:
Dos 22 mil profissionais envolvidos na segurança do exame em todo o país, 11 mil pertencem a forças de segurança.
Vigilância 24h
A maior parte das provas já está armazenada em bases da PRF, que mantêm vigilância ininterrupta de 24 horas até o envio dos malotes a 228 municípios onde a avaliação será aplicada. No domingo (7) pela manhã, os materiais seguem para os 290 polos de aplicação; no mesmo dia, começa o recolhimento para digitalização e correção.
Segundo o governo, o modelo de armazenamento em estruturas de segurança federal tem como objetivo reforçar a integridade da etapa discursiva e reduzir riscos durante o fluxo de transporte.
Candidatos isolados
A megaoperação também busca garantir que todos os participantes classificados cheguem à prova, mesmo em áreas remotas. No Amapá, malotes seguirão com escolta da PRF até Oiapoque para atender duas candidatas. Situação semelhante ocorre em Uruguaiana (RS), Breves (PA) — na Ilha do Marajó — e em outros 26 municípios com até dez candidatos.
De acordo com o governo, a diretriz é garantir inclusão total: mesmo que haja apenas um inscrito em um município distante, a prova será levada até ele.
Segurança como eixo central
A etapa discursiva mantém a mesma lógica de governança integrada da primeira edição do CNU. A FGV, responsável pela aplicação, trabalha em conjunto com órgãos de segurança pública federais e estaduais para monitoramento constante do processo.
Todo o trabalho será acompanhado em tempo real, neste domingo, pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília, que reunirá representantes de todas as instituições envolvidas.
42 mil candidatos na disputa
Ao todo, cerca de 42 mil candidatos classificados farão a prova discursiva simultaneamente em polos distribuídos por todas as 27 unidades da Federação. A escolha dos locais priorizou acessibilidade e redução de longos deslocamentos.
A segunda edição do CNU busca consolidar o modelo unificado de concursos públicos federais, considerado pelo governo uma ferramenta para ampliar eficiência, diversidade e representatividade na seleção de servidores.
Share this content:
Publicar comentário