Unidades de acolhimento do DF oferecem suporte psicológico e oportunidades
Além de abrigos, os serviços da Secretaria de Desenvolvimento Social trazem assistência psicossocial e ajuda para mudanças nas vidas de quem precisa
Visando o cuidado das pessoas com vínculos familiares rompidos ou fragilizados, os Serviços de Acolhimento Institucional estão disponíveis no Distrito Federal por meio do Sistema Único de Assistência Social (Suas). As unidades públicas de assistência social oferecem acesso a benefícios e serviços socioassistenciais que podem mudar diversas trajetórias de vida.
Unidades de acolhimento do DF oferecem suporte psicológico e oportunidadesAlém de abrigos, os serviços da Secretaria de Desenvolvimento Social trazem assistência psicossocial e ajuda para mudanças nas vidas de quem precisa.Visando o cuidado das pessoas com vínculos familiares rompidos ou fragilizados, os Serviços de Acolhimento Institucional estão disponíveis no Distrito Federal por meio do Sistema Único de Assistência Social (Suas). As unidades públicas de assistência social oferecem acesso a benefícios e serviços socioassistenciais que podem mudar diversas trajetórias de vida.
“É muito gratificante acompanhar histórias como a da Júlia. As unidades de acolhimento institucional têm esse objetivo de oferecer um suporte e ser um local de apoio, para que os acolhidos tenham segurança para conquistar autonomia e reconstruir a vida”
Histórias como a da estudante Júlia Camily Teles da Cruz, de 19 anos, que foi uma das acolhidas nas unidades da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Ela foi para um abrigo aos 16 anos porque não havia mais condições de conviver com a mãe em casa.“Nunca foi uma escolha estar em um serviço de acolhimento, mas, já que eu estava, tinha que abraçar as oportunidades que vieram. É um serviço muito importante na sociedade porque dá novas possibilidades a jovens e crianças de famílias desestruturadas”, relatou
A jovem passou por três abrigos até chegar ao Lar São José, onde ficou um ano e seis meses. Ao completar a maioridade, ela passou a morar em repúblicas até 2022, ano que passou na Universidade de Brasília. Atualmente residindo na Casa do Estudante, Júlia cursa assistência social, inspirada pelo trabalho que deu um novo rumo a sua vida.
“Grande parte da minha vida eu fui atendida pela assistência social. As pessoas mais importantes e que me ajudaram na minha trajetória foram assistentes sociais”, ressalta Júlia, recordando da técnica de referência que a acolheu no Lar São José. “Eu tenho uma admiração muito grande por ela e pensei: um dia quero ser igual”, acrescentou
Assistência psicológica
Durante os acolhimentos nos abrigos, é disponibilizado um serviço de acompanhamento psicológico, com profissionais voluntários que cobrem áreas de psiquiatria e psicologia. Para Júlia, essa parte foi de extrema importância, especialmente após ela ter descoberto, nos abrigos, que pertence ao espectro autista e também tem transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDH)
“Quando eu morava com minha mãe, a minha saúde mental era muito negligenciada. E, a partir do momento que eu fui morar num serviço de acolhimento, eu vi um acompanhamento de saúde mental mais eficaz”, observou.
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