Hospital Maria Auxiliadora se destaca pela excelência no tratamento de pacientes com COVID no DF

1_arquivo_pessoal-6645061 Hospital Maria Auxiliadora se destaca pela excelência no tratamento de pacientes com COVID no DF(crédito: Arquivo pessoal)

A alta hospitalar de quem foi submetido ao tratamento de Covid-19 traz alívio, mas também a reflexão de como é necessária a adoção de práticas para evitar a transmissão do vírus. Para os policiais militares do Distrito Federal, especialmente porque estão na linha de frente, voltados aos serviços essenciais, inclui a necessidade de reforçarem as orientações à população sobre a importância do distanciamento social e o uso da máscara de proteção.

O 3º Sgt Wesley Rosa, que está há 18 anos na corporação, endossa o número de profissionais de segurança pública que contraíram o vírus, mas tiveram a saúde restabelecida, graças aos protocolos seguros e mais avançados da medicina.

Após o diagnóstico de Covid, o policial foi conduzido à internação, que perdurou dez dias. “Disseram que estava com o pulmão comprometido entre 25 a 50%. Tive medo de morrer, mas confiei nos profissionais de saúde e os médicos, que são anjos que salvam vidas”, diz Wesley Rosa, que atua no radiopatrulhamento noturno, em Taguatinga – DF.

O sargento recebeu atendimento no Hospital Maria Auxiliadora, no Gama, estabelecimento que tem contribuído com a rápida recuperação de pacientes com Covid. É o que destaca o Dr. Sami Abdel, diretor do hospital. “Salvamos mais de 1.600 vidas, sendo 1.150 beneficiários do convênio da Polícia Militar. Nosso Índice de Mortalidade para a categoria é três vezes menor do que a média dos hospitais privados brasileiros, de acordo com a pesquisa da Associação Nacional dos Hospitais Privados (ANAHP)”.Segundo o diretor do hospital, os investimentos contínuos têm resultado não só na ampliação de capacidade de atendimento e internações do Maria Auxiliadora, como também na melhoria da qualidade dos serviços hospitalares oferecidos.“Quando vemos um paciente sendo extubado, recebendo alta, é uma vitória de toda a equipe: gestores, médicos, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas, pessoal da limpeza, recepção, profissionais que estão lá no dia a dia lutando, dobrando plantões, tudo para prestar o melhor atendimento aos pacientes internados”, afirma Dr. Sami Abdel.

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Fachada Hospital Santa Lucia – Gama(foto: Edgard Cesar)

Cuidados Intensivos

As boas práticas assistenciais do Hospital Maria Auxiliadora contra o Covid têm surpreendido os especialistas em saúde da capital federal. A breve recuperação dos pacientes, segundo o coordenador clinico da instituição, Dr. Lucas Albanaz, se deve ao planejamento estratégico, antes mesmo dos primeiros casos da doença no Brasil. “Traçamos uma estratégia de acesso, porque entendemos que o Sistema Único de Saúde seria sobrecarregado. Essa conduta possibilitou salvar muitas vidas”.

Os investimentos desde o início da pandemia foram contínuos. O Hospital Maria Auxiliadora ampliou leitos de UTI e contratou aproximadamente 200 novos profissionais médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, como reforço ao enfrentamento da doença.

“De março do ano passado até agora, foram contratados mais cinco médicos intensivistas, totalizando 11 profissionais disponíveis para oatendimento aos pacientes. Na área de enfermagem, passamos de 80 para 142 enfermeiros. Os técnicos de enfermagem, que eram 310 antes da pandemia, passaram para 424, atualmente”, explica o diretor, Dr. Sami Abdel.

Preparados para a segunda onda de Covid no DF, o Hospital Maria Auxiliadora mais uma vez largou na frente. “Em fevereiro deste ano abrimos a UTI F, com mais 22 leitos Covid e a UTI G, com outros 12 leitos. Também foi inaugurada, no mesmo mês, a sala vermelha exclusiva para atendimento Covid”, informa Dr. Sami. No total, a instituição conta com 230 leitos, sendo 137 de UTI Covid, 13 de UTI geral, 34 apartamentos Covid e 46 apartamentos de atendimento geral.

Assistência Corporativa

Para acompanhar o estado de saúde dos policiais militares da ativa, veteranos e seus dependentes, internados em leitos de UTI, semi UTI e Enfermaria, exclusivos para o tratamento de Covid, o Comandante-Geral da PMDF, Coronel Vasconcelos, fez uma visita guiada, seguindo todos os protocolos de segurança, no Hospital Maria Auxiliadora.

Na ocasião, o Comandante conversou com policiais militares que se encontram em tratamento de Covid. Os elogios foram vários, como opinou o 3º Sargento RR Lindiomar Gonçalves dos Santos, de 62 anos, que disse não parecer um hospital, mas sim um hotel. O 2º Sgt Márcio Ferreira dos Santos, de 49 anos, lotado no 25º BPM, responsável pelo Núcleo Bandeirante, também manifestou favorável ao atendimento, ao dizer que está sendo bem assistido e que a estrutura do Maria Auxiliadora é maravilhosa.

Precauções a longo prazo

Embora o atual cenário mostre uma queda no número de média móvel de pessoas infectadas com o coronavírus no DF, é preciso continuar com as medidas de segurança contra a doença. Dados da Secretaria de Saúde apontam uma letalidade de 2,2%, enquanto a taxa de mortalidade é de 235,9 por 100 mil habitantes. Já a taxa de transmissão está em 0,87. Ou seja, 100 pessoas com o vírus podem infectar outras 87 que não tiveram a doença.

O Coordenador Clínico do Hospital Maria Auxiliadora, Dr. Lucas Albanaz, lembra que a mortalidade dos pacientes com Covid19 aumentou nesta segunda onda em todo o território nacional, conforme dados da plataforma Epimed (análise de 124.222 pacientes), que evidenciou 31,2% de óbitos em hospitais privados e 55% em hospitais públicos. “É preciso evitar aglomerações, higienizar as mãos com frequência e usar máscara de proteção. Caso seja diagnosticado com o coronavírus e os sintomas não cessarem, procurar imediatamente ajuda especializada”.

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Fachada Hospital Santa Lucia – Gama(foto: Edgard Cesar)

“É preciso ter fé, esperança e não demorar para ir ao Hospital. Se a febre não baixar e a fadiga não diminuir procure ajuda especializada.”3º Sgt Wesley Rosa, que se recuperou da Covid-19

Fonte Correio Braziliense 

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