Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice de Bolsonaro, é preso
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Por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes, a Polícia Federal prendeu no sábado de manhã o general Walter Braga Netto, ex-ministro de Jair Bolsonaro e candidato a vice na chapa do ex-presidente em 2022. |
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Ele, o ex-presidente e outras 38 pessoas foram indiciadas por participarem ou colaborarem uma suposta tentativa de golpe de Estado após a vitória do Lula nas eleições de 2022 — com até supostas execuções de Moraes, Alckmin e do próprio Lula. |
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Apesar de ainda não ter tido qualquer julgamento, Moraes entendeu que Braga Netto estaria atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal, principalmente tentando coletar trechos da delação sigilosa de Mauro Cid. |
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As reações à prisão
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O ex-presidente, Jair Bolsonaro, sem citar o nome do contestou em um tweet: Há mais de 10 dias, o “Inquérito” foi concluído pela PF (…) Como pode, hoje, alguém ser preso por obstruir investigações já concluídas? |
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Do outro lado, nomes do atual governo comemoram a notícia. O ministro da Secom, Paulo Pimenta, desejou que todos os golpistas sejam investigados, julgados e responsabilizados. Já a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT, disse que é uma das notícias mais importantes no enfrentamento à extrema-direita. |
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E o que acontece agora?
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Agora, o General vai ficar no Comando Militar do Leste, sob custódia do Exército. Por praste, prisões preventivas são reavaliadas a cada 90 dias — mas isso não significa que o STF vai mudar de ideia sobre a necessidade dela até lá. |
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Braga Netto é o primeiro militar de quatro estrelas, o posto mais alto da carreira militar, a ser preso na história do país. O Exército Brasileiro soltou uma nota dizendo que não se manifesta sobre processos conduzidos por outros órgãos, mantendo a relação de respeito com as demais instituições. Fonte The News |
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